Você provavelmente fala pelo menos uma vez por semanahashtag, mouse, SPAM. Portanto, conheça a origem de alguns desses termos atuais da tecnologia.
Podcast
É a união de “pod” (de iPod) e “broadcast” (tansmissão no sentido de radiodifusão). Foi sugerido por Ben Hammersley, em 2004, e graças à popularidade do iPod, recém lançado, acabou pegando.
Spam
Por muitos anos conhecido como uma carne enlatada e motivo de piada, acabou virando piada do Monty Python, famoso grupo de comédia, onde a palavra era repetida diversas vezes. Como muitos fãs eram também “pioneiros” de salas de bate-papo online, passaram a usar a palavra “spam” para as pessoas que repetiam a mesma coisa diversas vezes. Quando a avalanche de e-mails não solicitados virou rotina (e continua até hoje), o pessoal já familiarizado com o termo passou a utilizar para esse caso também, e pegou.
n00b
O termo “newbie” era usado por militares durante a Guerra do Vietnã para identificar os recrutas e acabou virando uma gíria para novatos. Pra dar um ar mais “tech”, passaram a usar dois zeros para o som de “o”.
Troll
Com origem no folclore escandinavo, um troll era uma criatura antissocial, briguenta e estúpida que aborrece os seres humanos. Ou seja, continua assim.
Google
O nome é uma brincadeira com o termo matemático “googol“, um número representado pelo numeral 1 seguido de 100 zeros. É uma metáfora para a missão dos fundadores Larry Page e Sergey Brin de organizar a quase infinita quantidade de informação existente na web.
Hack
Quando entrou para o vernáculo inglês, em 1220, significava um corte brusco ou golpes pesados. Nos últimos anos, também passou a se referir a truques engenhosos, atalhos, os famosos “life hacks”. Em algum ponto entre esses eventos, ela desenvolveu um outro significado: ganhar acesso não autorizado a dados de um sistema.
Emoji
A palavra “emoji” vem dos caracteres japoneses 絵 (e = figura), 文 (mo = escrita) e 字 (ji = caractere). O japonês Shigetaka Kurita criou o conceito em 1999 e ele consistia em símbolos simples e rudimentares, como :-). Na realidade, Kurita inventou os primeiros 250 emojis que conhecemos tão bem hoje, mas como a sua ex-empresa, a Docomo, não conseguiu patentear a criação, a Apple pegou a ideia e ela se alastrou pelo mundo. Hoje você tem emojis dos mais divertidos, até de um pedacinho de cocô.
IRL
“In Real Life” (“na vida real), usado nos primórdios da Internet para se distinguir de seu “personagem” online.
Doxxing
Dox vem de “docs”, ou “documentos”, e se refere ao ato de encontrar alguém anônimo na Internet e investigar compulsivamente que revelem sua identidade “IRL”.
Stream
Em Inglês você pode pensar em um rio estreito, um fluxo contínuo. Em todas as línguas, você pode pensar no Netflix, ou qualquer outro método de transferir e receber dados através de um fluxo constante e estável.
Hashtag
Esse sinal é conhecido como “hash sign”, portanto “hashtag” significa o símbolo # + uma palavra, que seria o tag.
Cookies
Cookies são usados para armazenar informações do usuário (como nome e senha) e transmitir essas informações entre site e navegador. Por exemplo, quando você clica no “Lembrar de mim” em um botão, um cookie faz com que o site se lembre de você na próxima visita. O termo cookie é uma comparação com os biscoitos da sorte. Programadores das antigas achavam que havia uma grande semelhança entre um programa que guarda informações dentro de seu código e os biscoitos chineses que guardam conhecimento dentro de suas paredes crocantes.
Wiki
Um wiki, como a Wikipédia, é um grupo de sites interconectados construído pelo engajamento dos usuários. “Wiki wiki” em havaiano significa “rápido”. O criador do wiki, Ward Cunningham, decidiu que um wiki seria uma forma rápida e simples de acessar vários sites e ler sobre coisas como furry fandom (ainda estou intrigado).
GIF
GIF é um acrônimo para formato gráfico intercambiável – no inglês, “graphic interchange format”. Simples. Chato. Nem perto de ser tão legal quanto um GIF de gatinho. O interessante sobre o GIF é que a sua pronúncia correta tem um som de “j”, não de “gui”. Os criadores do GIF na CompuServe, em 1987, preferiam o som do “j”. Hoje, falar “jif” é, além de estranho, um risco de não ser compreendido.
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